Olá pessoal!
Faz tanto tempo que não escrevo que nem sei mais como começar. Sabe que estava relendo as mensagens que mandava a vocês e, sem mais, pensei: Puxa! Como você escreve bonitinho!
Agora, falando sério, vamos ao que interessa. Ah! Devo confessar que essa minha mania de escrever: "Agora, falando sério (entre vírgulas e blábláblá...) foi influência do Chico Buarque - de um antigo” long play “dele.
Então agora vamos ao que me trouxe aqui: o casamento do Francisquinho. Afinal casamento é sempre um acontecimento interessante. Eu adoro! Toda vez que sou convidado para um já vou pensando: Tomara que seja bem cafona, com noivinhos em cima do bolo, valsas mal dançadas, soluços de mães de noivos gordas e emocionadas, pais com laços mal dados na gravata, padrinhos e madrinhas com aquela cara de hoje é dia de pagar mico além, é claro, de um lauto jantar regado por etílicos de primeira linha.
Bem, o casamento do meu irmão NÃO TEVE: mães soluçando de emoção (namoraram dez anos), noivinhos em cima do bolo (eram três bolos diferentes), valsas mal dançadas (como não teria valsa, saciei minha sede de sacanagem e pedi para cantora entoar "Pela Luz dos Olhos Teus", hehe...), pais com laços de gravata mal dados (os laços eram daqueles triangulares - nobres), nem padrinhos e madrinhas com cara de hoje é dia de pagar mico (não teve religioso, nos pouparam do altarzinho e fomos direto para o profano, sem passar pelo sagrado).
E TEVE: um lauto jantar com etílicos de primeira linha. Foi aí que cavei a sepultura de minha imagem social na província!
Chegamos na festa eu (chique, parecendo um mafioso de terno e camisa escura com gravata cinza), minha irmã (linda e decotada), meu cunhado (argentino), Tia Ivana (fazendo um estilo "tia turca" - de dourado e saia longa) e já não lembro mais quem. Como éramos da família fui fazer um social com os convidados. Estava perfeito! Falei com todos e sobre tudo.
Segue uns exemplos:
Eu e um primo que é secretário municipal petista:
Eu: E aí primo (não lembro o nome dele), como vai?
Ele: Oh! Tudo bom.
Eu: E a prefeitura, como anda?
Ele: Naquelas. Falta verba pra tudo. O Firmino nos deixou sem caixa e blá blá blá ...
Eu (com cara de entendo seu drama): Sei, sei ... mas é isso aí. O que me tranqüiliza é que a cidade está em boas mãos.
Eu e uma amiga do PSDB que o marido faz parte do primeiro escalão do Alkimin:
Eu: Fulana! Como vai?
Ela: E aí meu lindo, tudo bem? Como você está bonito! A festa está linda!
Eu: Não é mesmo? Legal que esteja gostando! Fico feliz.
Ela: Contamos com você para campanha do Presidente Alkimin.
Eu: Mas é claro! Meu voto vocês já tem. Só não poderei participar da campanha porque estou de partida para Inglaterra. Mas estarei com vocês na torcida.
Ela (com cara de feliz): Eu sei que posso contar com você sempre meu querido...
Eu (dando corda): Agora me conta em “off” quem será nosso nome para Governador. Serra?
Ela (com aquela cara de quem vai contar um segredo): Não... Ele não pode! Assinou um acordo que não deixaria a cidade antes de terminar seu mandato. Meu grupo, que é da Dona Lila Covas, quer Alkimin lá e o Aníbal aqui.
Eu: Ahhhhh... Melhor, né?
Detalhe: EU NUNCA VOTEI NO PSDB, NEM NUNCA FIZ CAMPANHA PARA CANDIDATOS DELA.
E assim segui com minha faceta de relações públicas até o momento em que o uísque, "cowboy" como de costume, bateu e eu literalmente toquei o puteiro na festa sem me lembrar de nada do que ocorreu comigo depois da mesa de frios. Sei apenas o que as pessoas contam quando me encontram.
Com Maria Antônia, sócia de mamãe e amiga das antigas:
Ela: Lucas, você com certeza tomou um litro de uísque sozinho e quando eu ia tentar fazer você parar, você dizia: Ih... Liga não. Já estou acostumado. Eu só trabalho nesse grau.
Eu: Não acredito que eu falei isso!
Ela: Juro por Deus!
Com Sandra, minha cunhada e noiva:
Ela: Você colocou uma rosa na boca, tirou, colocou no meu decote, me fez dançar twist e quase me derrubou!
Eu (rindo): Não faria uma coisa dessas!
Com Adrián, meu cunhado argentino (tentarei reproduzir o sotaque):
Ele: Voxê caiu no xão e começo a rir e bater as pernas. E pulou igual um sapo.
Eu: hahahahahahahahaha... Isso eu faço mesmo (pular como sapo).
Com Tudinha, amiga de mamãe:
Ela: Você me fez dançar até o chão e minha coluna travou. Aí você me virou um montão, me fez entrar num trenzinho e me largou quando achou alguém para tirar para dançar. Você dançou com todo mundo, até com quem não conhecia.
Eu: Nossa! Por quê você não me deu um tapa na cara?
Ela: hahahahahha... Não, foi divertido!
Com meu pai:
Ele: Eu quis te dar uma surra!
Eu (com cara de não lembro de nada): Não sei o porquê!
Com minha mãe:
Ela: Ai filho, nós não podemos beber.
Eu: Está bem!
Com Tádzio, meu primo.
Ele: Foi só você ir embora que a festa acabou. Todos foram!
Eu: Ai Jesus! Vou ficar uns quinze anos sem sair em Penatown.
Agora vou deixar um recado que minha irmã pôs em meu orkut:
Estou vendo que, pelo jeito, ninguém está sabendo do seu show no casamento do Francisco, né?Pois é pessoal. Foi assim: 1. Ele encheu a cara de uísque2. Foi para a pista de dança para chacoalhar as pessoas3. Depois de chacoalhar, tentava derrubá-las4. Jogou a partitura da cantora no chão5. Tentou derrubar o teclado do músico6. Quando, finalmente ele foi para o chão, ficou de pernas pro ar7. Também chacoalhou a noiva, que só não foi para o chão porque um primo nosso a segurou, ou melhor, segurou ambos8. E para finalizar, pasmem, caiu da escada feito um saco de batatas9. On the day after, não se lembrava de nada, nem sabia porque estava com o queixo ralado e doendo.Em suma: A FESTA DE CASAMENTO DO FRAN FOI SÚPER ANIMADA, graças a muitos fatores, mas sem dúvida nenhuma a elegante presença do brother Lucas foi fundamental pra marcar de vez a data na memória. Das festas mais animadas que já fui!
Abraços do Lucas, o mais Franco.
P.s.: Dizem que caí da escada no momento em que me soltei de papai que me levava para casa. Será que é por isso que ele quis me dar uma surra e que acordei roxo e doendo?
P.s. II: O bom é que não lembro de nada. Uísque bom é assim, com amnésia!
Faz tanto tempo que não escrevo que nem sei mais como começar. Sabe que estava relendo as mensagens que mandava a vocês e, sem mais, pensei: Puxa! Como você escreve bonitinho!
Agora, falando sério, vamos ao que interessa. Ah! Devo confessar que essa minha mania de escrever: "Agora, falando sério (entre vírgulas e blábláblá...) foi influência do Chico Buarque - de um antigo” long play “dele.
Então agora vamos ao que me trouxe aqui: o casamento do Francisquinho. Afinal casamento é sempre um acontecimento interessante. Eu adoro! Toda vez que sou convidado para um já vou pensando: Tomara que seja bem cafona, com noivinhos em cima do bolo, valsas mal dançadas, soluços de mães de noivos gordas e emocionadas, pais com laços mal dados na gravata, padrinhos e madrinhas com aquela cara de hoje é dia de pagar mico além, é claro, de um lauto jantar regado por etílicos de primeira linha.
Bem, o casamento do meu irmão NÃO TEVE: mães soluçando de emoção (namoraram dez anos), noivinhos em cima do bolo (eram três bolos diferentes), valsas mal dançadas (como não teria valsa, saciei minha sede de sacanagem e pedi para cantora entoar "Pela Luz dos Olhos Teus", hehe...), pais com laços de gravata mal dados (os laços eram daqueles triangulares - nobres), nem padrinhos e madrinhas com cara de hoje é dia de pagar mico (não teve religioso, nos pouparam do altarzinho e fomos direto para o profano, sem passar pelo sagrado).
E TEVE: um lauto jantar com etílicos de primeira linha. Foi aí que cavei a sepultura de minha imagem social na província!
Chegamos na festa eu (chique, parecendo um mafioso de terno e camisa escura com gravata cinza), minha irmã (linda e decotada), meu cunhado (argentino), Tia Ivana (fazendo um estilo "tia turca" - de dourado e saia longa) e já não lembro mais quem. Como éramos da família fui fazer um social com os convidados. Estava perfeito! Falei com todos e sobre tudo.
Segue uns exemplos:
Eu e um primo que é secretário municipal petista:
Eu: E aí primo (não lembro o nome dele), como vai?
Ele: Oh! Tudo bom.
Eu: E a prefeitura, como anda?
Ele: Naquelas. Falta verba pra tudo. O Firmino nos deixou sem caixa e blá blá blá ...
Eu (com cara de entendo seu drama): Sei, sei ... mas é isso aí. O que me tranqüiliza é que a cidade está em boas mãos.
Eu e uma amiga do PSDB que o marido faz parte do primeiro escalão do Alkimin:
Eu: Fulana! Como vai?
Ela: E aí meu lindo, tudo bem? Como você está bonito! A festa está linda!
Eu: Não é mesmo? Legal que esteja gostando! Fico feliz.
Ela: Contamos com você para campanha do Presidente Alkimin.
Eu: Mas é claro! Meu voto vocês já tem. Só não poderei participar da campanha porque estou de partida para Inglaterra. Mas estarei com vocês na torcida.
Ela (com cara de feliz): Eu sei que posso contar com você sempre meu querido...
Eu (dando corda): Agora me conta em “off” quem será nosso nome para Governador. Serra?
Ela (com aquela cara de quem vai contar um segredo): Não... Ele não pode! Assinou um acordo que não deixaria a cidade antes de terminar seu mandato. Meu grupo, que é da Dona Lila Covas, quer Alkimin lá e o Aníbal aqui.
Eu: Ahhhhh... Melhor, né?
Detalhe: EU NUNCA VOTEI NO PSDB, NEM NUNCA FIZ CAMPANHA PARA CANDIDATOS DELA.
E assim segui com minha faceta de relações públicas até o momento em que o uísque, "cowboy" como de costume, bateu e eu literalmente toquei o puteiro na festa sem me lembrar de nada do que ocorreu comigo depois da mesa de frios. Sei apenas o que as pessoas contam quando me encontram.
Com Maria Antônia, sócia de mamãe e amiga das antigas:
Ela: Lucas, você com certeza tomou um litro de uísque sozinho e quando eu ia tentar fazer você parar, você dizia: Ih... Liga não. Já estou acostumado. Eu só trabalho nesse grau.
Eu: Não acredito que eu falei isso!
Ela: Juro por Deus!
Com Sandra, minha cunhada e noiva:
Ela: Você colocou uma rosa na boca, tirou, colocou no meu decote, me fez dançar twist e quase me derrubou!
Eu (rindo): Não faria uma coisa dessas!
Com Adrián, meu cunhado argentino (tentarei reproduzir o sotaque):
Ele: Voxê caiu no xão e começo a rir e bater as pernas. E pulou igual um sapo.
Eu: hahahahahahahahaha... Isso eu faço mesmo (pular como sapo).
Com Tudinha, amiga de mamãe:
Ela: Você me fez dançar até o chão e minha coluna travou. Aí você me virou um montão, me fez entrar num trenzinho e me largou quando achou alguém para tirar para dançar. Você dançou com todo mundo, até com quem não conhecia.
Eu: Nossa! Por quê você não me deu um tapa na cara?
Ela: hahahahahha... Não, foi divertido!
Com meu pai:
Ele: Eu quis te dar uma surra!
Eu (com cara de não lembro de nada): Não sei o porquê!
Com minha mãe:
Ela: Ai filho, nós não podemos beber.
Eu: Está bem!
Com Tádzio, meu primo.
Ele: Foi só você ir embora que a festa acabou. Todos foram!
Eu: Ai Jesus! Vou ficar uns quinze anos sem sair em Penatown.
Agora vou deixar um recado que minha irmã pôs em meu orkut:
Estou vendo que, pelo jeito, ninguém está sabendo do seu show no casamento do Francisco, né?Pois é pessoal. Foi assim: 1. Ele encheu a cara de uísque2. Foi para a pista de dança para chacoalhar as pessoas3. Depois de chacoalhar, tentava derrubá-las4. Jogou a partitura da cantora no chão5. Tentou derrubar o teclado do músico6. Quando, finalmente ele foi para o chão, ficou de pernas pro ar7. Também chacoalhou a noiva, que só não foi para o chão porque um primo nosso a segurou, ou melhor, segurou ambos8. E para finalizar, pasmem, caiu da escada feito um saco de batatas9. On the day after, não se lembrava de nada, nem sabia porque estava com o queixo ralado e doendo.Em suma: A FESTA DE CASAMENTO DO FRAN FOI SÚPER ANIMADA, graças a muitos fatores, mas sem dúvida nenhuma a elegante presença do brother Lucas foi fundamental pra marcar de vez a data na memória. Das festas mais animadas que já fui!
Abraços do Lucas, o mais Franco.
P.s.: Dizem que caí da escada no momento em que me soltei de papai que me levava para casa. Será que é por isso que ele quis me dar uma surra e que acordei roxo e doendo?
P.s. II: O bom é que não lembro de nada. Uísque bom é assim, com amnésia!
Um comentário:
Daria tudo pra ter estado nesta festa com vc!!!!
bjks
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